sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

— Olá ex que continua sendo meu.
— Olá menina que ainda continua sendo minha.
Ela ri. — Já estava com saudade.
— De mim?
— Da gente.
... — E eu ainda tô com saudade de você me chamando de gordinho.
— Gordinho.
Ele ri. — Melhorou.
Ela fica em silêncio.
— Porque ligou, Luc?
— Não queria perder o costume, sei lá. E já te disse, estava com saudade.
— Mesmo?
— Sim, mas porque, não queria que eu ligasse?
— Não, claro que eu queria. É que é bom, saber que estava com saudade de mim.
— Somos amigos Babi, e amigos são para essas coisas.
— É, amigos.
— Amigos que vão se casar, ter filhos e comprar uma casa.
— Sim, amor. — Ela estava triste. — Amigos.
— E você vai fazer comida pra mim.
Ela ri. — Não mesmo.
— Ah é? Não vai fazer? Tudo bem, peço pra outra fazer pra mim.
— Para Luc, eu faço. E nada de pedir, para.
Ele ri. — Olha a minha cara de que pede alguma coisa para alguém.
Ela ri. — Babaca. — Ela olha para o relógio. — 18:18
— Faz um pedido amor.
— Já fiz, faz você.
— Também já fiz.
Eles ficam em silêncio.
— Posso te pedir uma coisa, Babi?
— Pedir? Você mesmo disse que não pede nada á ninguém.
— Eu sei, mas eu posso?
— Pode, diz Luc.
— Volta comigo?
Ela perde o ar. — Voltar? Ser sua namorada?
— Sim, Babi. Ser novamente minha por completo.
Ela não acredita.
— Bárbara, aceita a ser novamente a minha namorada? Ser novamente minha? Apenas minha?
— Aceito, claro. — Ela começa a chorar.
— Eu não ia ficar por muito tempo sem você, não dá. Pode ser difícil daqui pra frente, mas seria bem mais difícil sem você.
Ela fecha os olhos e devagar diz — Eu te amo, chatinho.
Ele engole o choro, sorri. — Eu te amo mais, namorada.

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